Class – Episódio 5

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Uma ótima conclusão para o fraco episódio da semana passada.

Brave-Ish Heart (aliás, comentei sobre o quanto os nomes dos episódios são cretinos? Teve até referência à Yes, já) começa de onde o episódio anterior parou: Ram e April no planeta dos Shadowkin e o resto dos personagens tendo que lidar com a raça das florzinhas assassinas (até onde me lembro não foi dito o nome, então chamarei-os assim).

A parte de Ram e April é bem menos enrolada do que eu achei que seria; resumidamente, eles apenas andam um pouquinho (tendo uma conversa muito boa sobre religião que enriqueceu ainda mais o personagem do Ram) até se encontrarem com o Rei acompanhado por seu exército.

Apesar do episódio anterior ter sido um amontoado de acontecimentos com uma execução um pouco fraca, aqui tudo se interliga, sendo impossível dizer qual é o real foco do episódio, com todos os núcleos que aparecem tendo sua importância na trama. Então, além dos trechos do Ram e da April, tivemos também um núcleo formado por Quill, Charlie, Matteusz e a diretora nova tendo uma discussão moral sobre se vale a pena e em quem usar o Gabinete de Almas dos Rhodianos (um dos melhores momentos do episódio e já já explico o por quê) e um formado pelos pais da April, Tanya e o pai do Ram.

Acredito que o maior mérito do episódio tenha sido a atuação. April, Charlie, o pai da April, até Ram e Tanya, estavam todos ótimos, com destaque principal para a atriz que interpreta a Quill. As conversas entre ela e Charlie foram fantásticas, mostrando lados e nuances dos personagens que não tínhamos visto até então de uma maneira super natural e emocionante. E, como sempre, os diálogos escritos por Ness roubam toda a atenção, com alguns bem inteligentes e sutis entre Ram e April e outros maravilhosos entre os pais dos personagens e Tanya.

Até a resolução do problema final das pétalas conseguiu ser amarrada com tudo o que nos foi mostrado. Porém, o episódio também teve problemas: novamente, as cenas focadas no Rei. Principalmente a luta entre ele a April; a justificativa usada para ela vencê-lo foi simplesmente boba, apesar de, admito, combinar com o que nos foi apresentado da personagem.

Enfim, sendo uma série que tem sua maior qualidade nos diálogos e relações entre os personagens, o próximo episódio parece que será bem interessante, tendo um alien que faz os personagens “confessarem” coisas. Vamos ver no que vai dar.

E aí, curtiu o episódio?

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